terça-feira, 27 de abril de 2010

Le Palais des Papes...


Realmente a Igreja Catolica sempre consegue me surpreender, seja na imponencia, seja na bizarrice. Bom, na imponencia eu nem preciso explicar muito o motivo né? Basta imaginar as inumeras igrejonas espalhadas pelo mundo, umas coberta com ouro, outras tão grandes quanto a casa do Silvio Santos e por ai vai... O Palais des Papes é um desses lugares em que voce fica de boca aberta pelo tamanho, pelo esplendor, e etc, mas o que realmente me chamou a atenção foi o quesito bizarrice. Explico: estava eu la, feliz com o meu telefone-guia-portatil quando adentrei num quartinho pequeno, comparado aos demais, ao lado do quarto do papa, que segundo disseram eram reservado as visitas. Esse quarto me fez pensar no quanto eu sou feliz por meus antepassados terem nascido antes de mim e me deixar viver nessa época, porque eu realmente não iria gostar de ter nascido no século XIV e por algum motivo conhecer um papa e ser convidada por ele para dormir naquele quarto...
Queria ter tirado fotos do local e ai voces poderiam ver com os proprios olhos do que eu estou falando, mas era proibido fotografar os quartos, então voces vão ter que se contentar com a minha descrição... Bom, o lugar é digamos MEDONHO, feio MESMO, todas as paredes são pintadas com cores escuras, o preto predomina claro, e tem uns desenhos nas paredes, desenhos um tanto quanto violentos, e as expressões nas faces desses desenhos são realmente assustadoras... Sério, eu jamais conseguiria dormir naquele lugar, mesmo com o santo (HAHAHA BLEFE) papa dormindo ao lado...

Agora, mudando um pouco de assunto, outra coisa interessante do Palais é a contribuição artistica dada pelos revolucionarios da Revolução Francesa... Quando eu cheguei na porta da Capela, percebi que apesar da porta ser magnifique algumas cabeças estavam faltando aos seus respectivos corpos (foto), na hora pensei na Rainha Vermelha do Alice no Pais das Maravilhas (-qu'on lui coupe la tete!), mas não, foi apenas uma forma gentil dos revolucionarios mostrarem do que uma revolução é feita, como diria Lenin "é preciso quebrar alguns ovos para se fazer um omelete".

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