- Eu quero casar com você.
- E porque você quer casar comigo?
- Não sei. Acho que é só para ter certeza de que você vai estar ao meu lado pro resto da vida...
quarta-feira, 30 de maio de 2007
quarta-feira, 23 de maio de 2007
Lúgubre lembrança
Eu era um menino de apenas seis anos de idade quando meu avô morreu, e eu ainda lembro daquele dia como o sabor do vinho que acabei de beber.
Lembro me de estar brincando de carrinho com aquela inocência que só as crianças possuem, e de ver meu avô andando alucinadamente, cambaleando de embriaguez pelo corredor da casa em direção ao quarto, enquanto abria um frasco com aquelas mãos tremulas. Na época eu não entendi muito bem, mas o que me chamou a atenção foi que ele encheu a mão direita de um numero incontável de pílulas e jogo-as na boca derrubando a maioria pelos vãos dos dedos, e espalhando-as pelo corredor, como algo que me lembrava muito as chuvas de confete de dias felizes. Depois disso, ele entrou no quarto, ouviu-se um estampido, um "baque" surdo e logo em seguida os gritos estéricos da mamãe... Ele suicidou-se com um tiro na cabeça, logo após tomar doses de uísque e os comprimidos de coragem. Alucionou-se e faleceu.
No começo eu não era capaz de compreender como alguém teria coragem de fazer o que ele fez, mas hoje, aos vinte oito anos de idade, consigo no mínimo tirar uma pequena lição dessa experiência e das muitas outras que eu tive nessa vida. Eu descobri que, nem tudo que parece confete, faz-se Carnaval.
Baseado em uma história real.
Lembro me de estar brincando de carrinho com aquela inocência que só as crianças possuem, e de ver meu avô andando alucinadamente, cambaleando de embriaguez pelo corredor da casa em direção ao quarto, enquanto abria um frasco com aquelas mãos tremulas. Na época eu não entendi muito bem, mas o que me chamou a atenção foi que ele encheu a mão direita de um numero incontável de pílulas e jogo-as na boca derrubando a maioria pelos vãos dos dedos, e espalhando-as pelo corredor, como algo que me lembrava muito as chuvas de confete de dias felizes. Depois disso, ele entrou no quarto, ouviu-se um estampido, um "baque" surdo e logo em seguida os gritos estéricos da mamãe... Ele suicidou-se com um tiro na cabeça, logo após tomar doses de uísque e os comprimidos de coragem. Alucionou-se e faleceu.
No começo eu não era capaz de compreender como alguém teria coragem de fazer o que ele fez, mas hoje, aos vinte oito anos de idade, consigo no mínimo tirar uma pequena lição dessa experiência e das muitas outras que eu tive nessa vida. Eu descobri que, nem tudo que parece confete, faz-se Carnaval.
Baseado em uma história real.
quinta-feira, 10 de maio de 2007
Humor é sinal de inteligência, sabia?
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! Ai, que comédia... Muito hilário, muito hilário!
segunda-feira, 7 de maio de 2007
Chaplin
Charles Spencer Chaplin é mais do que um gênio, ele é simplesmente inspirador. Nos primordios do cinema ele conseguiu fazer o mundo rir e refletir sobre sua arte, sem precisar dizer uma única palavra. É isso que faz dele um marco, um ícone, uma inspiração... Além de satirizar a história da humanidade de forma sutil e extremamente inteligente, Chaplin consegue ser um palhaço sem cor. E acho que é aí que esta toda a magia do cinema em preto e branco, e quando me dizem que é rídiculo ver um filme sem cor e sem som, eu simplesmente penso que infelizmente muitas pessoas não conseguem perceber a diferença entre ver a graça através da arte da pantomina, e achar hilário uma pessoa com calças laranjas e terno verde-limão. Charles não precisava das cores para se firmar engraçado, bastava olhar para as cameras com aquela face que só ele sabe fazer... E sem dizer que, enquanto os palhaços provocam risos batendo distraidamente numa árvore, Carlitos, bate distraidamente na árvore, mas o que provoca risos não é a batida, e sim o fato de que, após bater na árvore, ele pede desculpas para a mesma. Alguns dirão que a diferença é mínima, mas para mim é aí que reside toda a diferença do mundo.
terça-feira, 1 de maio de 2007
Sobre presentes
Vi uma frase num filme que me fez refletir : "Você conhece uma pessoa pelos presentes que ela dá".
De fato, quando escolho um presente, antes de pensar se a pessoa vai gostar, primeiro eu preciso ter a certeza que de que EU gostei. Mas aí, sempre surge aquele problema: "Marcela, nem todo mundo gosta de livros e cd's de rock'n'roll" É, infelizmente nós não podemos fazer como os gregos e seu cavalo de madeira gigante, precisamos sim, pensar nos gostos das pessoas no momento de dar os presentinhos de natal, aniversário e bla bla bla. Mas realmente me dá raiva ter que gastar meu dinheirinho comprando roupas, e outras porcarias, que com certeza, agradarão à grande maioria dos mortais, quando eu poderia usar o mesmo dinheirinho comprando aquele cd dos Beatles, ou as Hqs do Sandman que tô querendo faz um tempão. Talvez a frase ficaria melhor assim: "Você conhece uma pessoa pelos presentes que ela dá... a si mesma". Abaixo ao autruismo e tenho dito.
De fato, quando escolho um presente, antes de pensar se a pessoa vai gostar, primeiro eu preciso ter a certeza que de que EU gostei. Mas aí, sempre surge aquele problema: "Marcela, nem todo mundo gosta de livros e cd's de rock'n'roll" É, infelizmente nós não podemos fazer como os gregos e seu cavalo de madeira gigante, precisamos sim, pensar nos gostos das pessoas no momento de dar os presentinhos de natal, aniversário e bla bla bla. Mas realmente me dá raiva ter que gastar meu dinheirinho comprando roupas, e outras porcarias, que com certeza, agradarão à grande maioria dos mortais, quando eu poderia usar o mesmo dinheirinho comprando aquele cd dos Beatles, ou as Hqs do Sandman que tô querendo faz um tempão. Talvez a frase ficaria melhor assim: "Você conhece uma pessoa pelos presentes que ela dá... a si mesma". Abaixo ao autruismo e tenho dito.
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